quarta-feira, 7 de março de 2012

Amamos estranho.

Não aguento mais ver formas de relacionamento amoroso tão esquisitas por aí e por aqui. A forma que se ama nessa sociedade é muito estranha! Entrar em um relacionamento é sinônimo de cobrança e limitação, ao invés de júbilo e liberdade! Não se ama os desejos dos outros, só porque não são todos voltados para si, mas deveriam ser aceitos só porque são desejos do outro, porque são o outro! Todo mundo quer mudar todo mundo, ninguém quer amar. Deveria-se amar a história, mas quer-se apagá-la! Todos querem que a história da vida do amado seja reescrita! Que amor é esse que não aceita a vida?! Isso é o amor?! É ego! É fragilidade! Somos todos frágeis demais e não amamos! Eu não consigo mais achar natural tanta limitação dentro do que se chama amor. Há tantas consequências... Há mentira, há sofrimento. Relaciona-se com imagens falsas que brigamos e esperneamos para que se mantenham como queremos! Isso é muito estranho e é o que acontece em todos os lugares! Como somos pequenos, medrosos, e amamos pouco. Como sofremos em formas de relacionamento duros e desgastados! E ninguém se pergunta se têm que ser assim? Tem que ser assim?! Já se perguntou se dá pra amar diferente? Por que tem que ter tanto sofrimento? Por que tem que ser como é?! Eu quero que isso mude geral, porque não quero que eu mesma caia nisso de novo. Eu não quero amar pouco! Quero amar muito!

Desabafei.

1 comentários:

Verônica disse...

Adorei o post! E concordo com quase td!rs Eu acho q realmente estamos nos apaixonando pela imagem q a gente acha q a pessoa tem, e não por ela de fato. Ou talvez pela imagem q a gente msm cria, ou se formos mais longe, a imagem q a pessoa quer passar p/ gente (pq no fundo td mundo quer agradar o outro de alguma forma). E qnd a gente percebe q o outro não é da forma como gostaríamos, a gente começa a querer mudar. E realmente nao sei se isso é amor. Pq a gente entende q amor é aceitar o outro da forma q ele é ne? Complicado demais. Mas nao entendi a fragilidade nisso td. Ou talvez eu q não concorde.

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